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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Neste Natal..



..Quero-te aqui!!
Sim, aqui ao meu lado e sentado à mesa com todos nós no almoço de Natal como antes fazíamos!
Quero dar-te um abraço daqueles bem sufocantes e quero que me levantes no ar, como fazias sempre que nos víamos!
Quero ouvir-te a rir bem alto e ver-te a armar partidas e dares sustos à avó!
Quero poder ligar-te para o telemóvel e ouvir o teu tão típico madeirense "SEIIIM???".
Quero ouvir-te a brigar com os jogadores e com o presidente do Marítimo e quero ouvir-te a gritar "F*DA-SEEE, Q'É ESTA M*RDA?!?!"
Quero poder deixar de fingir que tudo o que aconteceu foi apenas um pesadelo e que posso ver-te amanhã..
Quero poder esquecer aquele dia em que te perdemos..
Quero poder deixar de chorar cada vez que me lembro que partiste sem um adeus..
Fazes-me falta..
Acredito que estás no Céu a olhar por nós.. Acredito que és o meu Anjo da Guarda e que cuidas de mim dia e noite.
Mas só queria abraçar-te uma vez mais e dizer-te o que nunca te disse, que eu gosto tanto de ti..
Espero pelo dia que vão encontrar a cura para esse demónio que te arrancou de nós e pelo pensamento que isso poderia ter chegado a tempo de te salvar..

Um beijo.
Ajuda-me a ser forte.
Cuida de mim.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu.



Quem sou eu?

Não sou como todas as outras nem sou uma qualquer.
Sou especial.
Não sou a mais linda. Não sou a mais magra. Não tenho o corpo perfeito. Não sou a mais alta.
Sou girinha à minha maneira.
Tenho celulite. Tenho o rabinho molinho. Tenho estrias nas maminhas.
E depois? A Scarlett Johansson também tem e ela é hot!
O meu cabelo é mais rebelde do que eu aos 16 anos. Tenho a cara em erupção por causa das minhas hormonas atrasadas.
Quando estico o cabelo e me maquilho, acreditem.. Páro o trânsito!
Não sei agarrar em canetas nem em facas como as pessoas normais. Não sei comer com pauzinhos chineses.
Tenho uma letra linda e organizada. Sou excelente cozinheira!
Sou teimosa como uma mula. Bato o pé quando sei que tenho razão.
Quando não tenho razão, sou mulherzinha o suficiente para pedir desculpa.
Gosto de números. Gosto de ler livros técnicos.
Sei mais Matemática que a maioria da população mundial. Considero-me uma pessoa inteligente.
Tenho medo do escuro e durmo com luz acesa. Tenho medo de porcos e a última vez que vi um chorei.
No entanto, quando rio, eu ronco.
Durmo com uma naninha que já existe desde que nasci, e com o peluche do Mr. Bean.
Não tenho vergonha em admitir.
Tenho fobia de andar de avião. Não saio da ilha há 10 anos.
Mas tenho o sonho de viajar e conhecer os sítios maravilhosos que tanto sonho.
Não sou fotogénica. Para tirar uma boa foto, tenho de tirar 500 terríveis.
Mas divirto-me quando o faço.
Quando estou nervosa ou stressada, gaguejo ou troco as sílabas das palavras.
Tenho uma voz magnífica e já cantei para mais de 200 pessoas.
Já sofri. Já chorei. Já traí e fuí traída. Já fui namorada e já fui a outra. Já perdoei. Nunca tive a vida num mar de rosas.
Aprendi com os erros, cresci e tornei-me na pessoa forte que hoje sou.
Sou trapalhona. Não sei medir distância entre a minha cabeça e uma montra ou do exaustor da cozinha.
Mas em tudo o que faço, dedico-me e entrego-me de corpo e alma.

...

Sim, isto sou eu.

...

Tenho sentimentos. Não sou um apenas um bocado de carne..

Actum est!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

As competências do professor do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário

«Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.» - Augusto Cury

Nos dias que correm, um professor é muito mais do que uma fonte de conhecimentos. Esta trata-se, de facto, de uma noção pouco realista do papel que este profissional tem de desempenhar e que se vem verificando com os constantes desafios que o docente enfrenta actualmente.

Isto porque, se há umas décadas o papel do professor se resumia a transmitir matéria e a ajudar o aluno a conseguir a melhor prestação possível, hoje em dia, a exigência que se coloca ao profissional do ensino é muito maior.

Actualmente, com as transformações da sociedade e numa era em que os pais vão tendo cada vez menos tempo para os filhos, o docente acaba por também ter a responsabilidade de desempenhar as funções de conselheiro, segundo pai e até mesmo de um “ombro” amigo.

Além do seu papel educacional e formador, este tem também de adaptar a transmissão de conhecimentos às especificidades de cada aluno. Se antes essa era uma tarefa aparentemente simples, nos dias de hoje o professor enfrenta graves problemas de indisciplina, dificuldades de aprendizagem e/ou necessidades especiais por parte das pessoas a quem tem de ensinar.

E então, qual a atitude certa a tomar face a estes novos desafios?
A meu ver, não há nenhuma fórmula secreta que nos diga qual a melhor atitude a tomar enquanto professor. Aprende-se a educar, educando. No entanto, existe um vasto leque de procedimentos que se deve ter em conta na hora que se escolhe leccionar como profissão.

Os alunos não são iguais, logo, há que respeitar a diversidade de cada um deles quanto às suas origens e opções. Ao fazermos isto, estaremos a valorizar diferentes formas de conhecimento, de comunicação e expressão.

Cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens, promover a auto-confiança e desenvolver a capacidade de questionar devem ser algumas de muitas valências que o docente deve incutir nos alunos. Muitos deles virão de classes sociais diferentes, de famílias problemáticas e com dificuldades económicas, contudo isso não deve constituir uma barreira para o jovem.

O papel do professor nestes casos é essencial, pois tem de encorajar o aluno e apoiá-lo na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na construção da sua autonomia para aprender.

Este profissional tem como função, entre outras, relacionar-se e trabalhar de forma construtiva com os restantes professores, sempre tendo consciência das suas necessidades de formação e actualização contínuas.

Ora, como membro da comunidade educativa, o professor deve então incentivar a criação de espaços e tempos livres dos estudantes na escola. Uma forma de estimular o convívio e ajuda entre colegas e não a competição por melhores resultados.

A capacidade de resolver conflitos na sala de aula é uma mais-valia para quem lecciona, pois a aprendizagem não pode fundamentar-se em sentimentos de frustração ou de inveja por parte dos alunos. Isto pode levar a desfechos menos desejados como a desistência dos estudos.

Autora: Helena Teixeira

Actum est!

Nota: Trabalho para a cadeira de Iniciação à Prática Profissional I do Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário

terça-feira, 2 de novembro de 2010

5 Lições Sobre Como Tratar as Pessoas

«Primeira lição importante – Senhora da limpeza

Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste.
Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última:

"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"

Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela?

Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.

"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'."

Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.

Segunda lição importante – Boleia na chuva

Uma noite, pelas 23:30, uma mulher de origem Africana, estava apeada numa auto-estrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente chuva torrencial.

O carro dela tinha avariado e ela precisava desesperadamente de uma boleia.
Completamente encharcada, ela decidiu fazer "stop" ao carro que se aproximava.
Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma atitude de bravado naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um taxi.

Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da morada do jovem e agradeceu-lhe.
Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão de ecrã panorâmico era-lhe entregue à porta. Um cartão de agradecimento acompanhava a televisão.

Dizia:
"Muito obrigada por me ajudar na auto-estrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que você apareceu.
Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido outros de maneira tão altruísta.
Com sinceridade, Mrs. Nat King Cole."

Terceira lição importante – Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se à mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.

"Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.

A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.

A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.

Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...

Não sei se está a ver, ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.

Quarta lição importante – O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho.
Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da
pedra, contornando-a.

Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.

Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho.

Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais às costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.

O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!

Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação.

Quinta lição importante – Dar quando conta

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater.

O médico explicou-lhe a situação da irmã e peguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.
Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer "Sim, eu faço-o se isso a salvar."

À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer.
Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?"...

Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico, ele pensou que teria que dar todo o seu sangué à irmã para a poder salvar.»

Autor desconhecido

Actum est!

sábado, 2 de outubro de 2010

Se eu morrer antes de ti..



Se eu morrer antes de ti, faz-me um favor.
Chora quanto quiseres, mas não te aborreças com Deus por Ele me ter levado.
Se não quiseres chorar, não chores.
Se não conseguires chorar, não te preocupes.
Se tiveres vontade de rir, podes rir.
Se alguns amigos contarem algum facto a meu respeito,
ouve e acrescenta a tua versão.
Se me elogiarem demais, corrige o exagero.
Se me criticarem demasiado, defende-me.
Se me quiserem fazer santa só porque morri,
mostra que eu tinha um pouco de santa,
mas estava longe de ser a santa que me querem pintar.
Se me quiserem fazer um demónio,
mostra que eu talvez tivesse um pouco de demónio,
mas que a vida inteira tentei ser amiga.
Se sentires saudades e quiseres falar comigo,
fala com Deus que eu também ouvirei.
E se tiveres vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diz apenas uma frase:
"Foi minha amiga, acreditou em mim"
Aí, então, podes derramar uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la mas não faz mal.
Outros o farão por mim.
Vendo-me bem substituída ficarei feliz.
De vez em quando, tenta olhar na direcção do alto.
Não me verás, mas ficarei contente, vendo-te a olhar para o céu.
E, quando chegar a tua vez de vires para cá, nesse dia,
sem nenhum véu a separar-nos,
vamos viver em Deus a amizade que na terra nos preparou para Ele.
Penso mesmo que não vais estranhar o céu...
porque ser amigo é já um pedaço dele!

Adaptado do Autor Vinicius de Moraes


Actum est!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

10 coisas para fazer antes de morrer

Caros leitores,

agora que estou de férias passo o tempo a pensar no que eu mais gostaria de fazer.. Infelizmente não as posso concretizar agora, por isso mandei-as para a minha lista das coisas que tenho de fazer antes de ir para a casa do Senhor Nosso Deus, que é, como quem diz, "morrer"!

1. Ir aos EUA: passear na Fifth Avenue, perder a cabeça e gastar um dinheirão nas lojas todas. Passar uma noite de fim-de-ano em NY e assistir a um espectáculo da Broadway.





2. Ir a Áustria: passar umas férias de Inverno.



3. Ir a Itália: passar umas férias de Verão, tirar a típica foto na Fontana de Trevi e pedir um desejo depois deitar lá uma moeda!




4. Conhecer a Lady Gaga: Ir a um concerto dela com passe VIP e ter o prazer de a conhecer pessoalmente no backstage.




5. Voltar a andar a cavalo: Matar as saudades da infância..



6. Tirar um curso profissional: de culinária! Tornar-me chef talvez e abrir o meu próprio restaurante.




7. Ter uma cozinha totalmente equipada: só minha!



8. Tornar-me uma excelente professora de Matemática: e conseguir ensinar e incentivar todos os meus alunos.



9. Fazer investigação: usando a Matemática para desenvolver as capacidades das crianças com necessidades especiais.




10. Envelhecer: feliz!



Actum est!

sábado, 19 de junho de 2010

Indiferente..



Sinceramente, às vezes nem sei o que dizer ou o que fazer..

Quando damos o nosso melhor no que fazemos e tentamos ser pessoas melhores para os outros, eis que esses outros só nos sabem rebaixar.

Antes, se me diziam alguma coisa, respondia de volta, o que terminava sempre em trocas de acusações e de palavras menos simpáticas..

Agora optei pelo silêncio. Querem falar, que falem! Querem dizer mal, que digam! Querem magoar, que magoem!
Nada é pior que o silêncio e a indiferença em resposta.

O pior é o que fica cá dentro a ecoar e a me massacrar constantemente.
Só espero é continuar a ser forte e a não me deixar ir abaixo..

Até quando? Nem eu sei...

Actum est!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A Espera

Após um tempo sem vir postar nada no blog, eis um excerto que encontrei e simplesmente adorei.

“Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha vida. E espero por ti porque sei esperar, porque nos genes ou na aprendizagem da sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz a embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos meus sonhos, e a acalentar-me de manhã, quando um novo dia chega e me faz pensar o quão longa e inglória pode ser a minha espera.”



Margarida Rebelo Pinto

Actum est!

domingo, 14 de março de 2010

29 regras para escrever e falar bom português

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tázaver?

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa m****.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúaa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto pobre - causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Outra barbaridade que deve evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde mora, carago!

Por António Matias

Actum est!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Coração de Papel


Um dia um professor resolveu dar uma lição a uma criança que se divertia a mentir e magoar as outras crianças.

Entregou-lhe uma folha de papel lisa e disse:

- Amassa-a!

A criança, com medo, obedeceu e fez com ela uma bolinha.

- Agora deixa-a como estava antes.

É óbvio que não pôde deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de vincos.

Então o professor disse-lhe:

- O coração das pessoas é como esse papel. A marca que neles deixamos é tão difícil de apagar como esses vincos.
Actum est!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Lição do Ratinho



«Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e a sua esposa a abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu para o pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, há uma ratoeira na casa!!

A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato - disse o porco - mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e ela disse-lhe:
- O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira a apanhar a sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que seria.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia apanhado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo a gente sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro agarrou no machado e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e os vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou por morrer.
Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.»


Moral da História:
Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.


O problema de um é problema de todos!


Actum est!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nós, as mulheres


Caros leitores, atendendo a um dos últimos posts do blog da minha prima Raquel Os homens são como a roupa, venho agora eu escrever algo semelhante, mas desta vez sobre nós, mulheres!

Como é que nos devem tratar? Eis a questão..

Já ouvi dizer que as mulheres são como as maçãs..
A primeira vez que ouvi isso ainda me deu para rir e confesso que achei uma baboseirada tremenda.. Mas agora, a verdade é que acho que realmente até somos..

"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se magoar. Preferem apanhar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

A pergunta é: será que os homens (ou pelo menos alguns deles) têm a coragem e a vontade de escalar a árvore? De fazer esse esforço para ter essa maçã?


Actum est!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Esperar


"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."


in Diário da tua Ausência
Margarida Rebelo Pinto


Actum est!

sábado, 23 de janeiro de 2010

A Vida



«Quando parece que há coisas demais na vida para se cuidar, quando as 24 horas de um dia não são suficientes, lembre-se do balde de maionese e das duas chávenas de café...

Um professor começou a aula para a sua turma de filosofia com uma série de objectos à sua frente. Sem dizer uma palavra, pegou num enorme balde de maionese vazio e passou a enchê-lo com bolas de golfe. Quando terminou, perguntou aos seus alunos se o balde estava cheio. Eles concordaram que estava.
O professor pegou então numa caixa contendo cascalho e derramou o seu conteúdo dentro do balde. Ele abanou levemente o balde e o cascalho espalhou-se pelos espaços abertos entre as bolas de golfe. Ele perguntou novamente aos alunos se o balde estava cheio. Eles responderam que sim.

O professor pegou então numa caixa cheia de areia e derramou-a para dentro do balde. Obviamente, a areia preencheu todo o espaço restante. Ele perguntou mais uma vez se o balde estava cheio. Os alunos responderam com um “SIM” unânime.

O professor alcançou então duas chávenas de café que estavam sobre a mesa e derramou todo o seu conteúdo no balde, preenchendo efectivamente os espaços restantes entre os grãos de areia.

Os estudantes riram.

“Agora”, disse o professor, enquanto duravam as risadas. “Quero que vocês imaginem que este balde representa a vossa vida”.

“As bolas de golfe são as coisas mais importantes – o vosso Deus, a vossa família, os vossos parceiros, os vossos filhos, a vossa saúde, os vossos amigos e as vossas paixões favoritas – coisas que preencheriam a vossa vida, mesmo que todo o resto se perdesse”.

“O cascalho representa as outras coisas que têm valor como o vosso trabalho, a vossa casa, o vosso carro”.

“A areia é todo o resto, as coisas pequenas”.

“Se colocarem a areia no balde primeiro” continuou, “não há espaço para o cascalho ou para as bolas de golfe. A mesma coisa acontece com a vida. Se gastam todo o vosso tempo e a vossa energia com coisas pequenas, nunca haverá espaço para as coisas que são importantes para vocês”.

“Dêem atenção às coisas que são críticas para a vossa felicidade. Brinquem com os vossos filhos. Tratem da vossa saúde. Levem a vossa parceira ou parceiro para jantar. Joguem outros 18 buracos de golfe. Sempre haverá tempo para arrumar a casa e consertar as coisas quebradas”.

“Cuidem primeiro das bolas de golfe – as coisas que realmente importam. Definam as vossas prioridades. O resto é só areia”.

Uma das alunas levantou a mão e perguntou o que o café representava. O professor sorriu.

“Fico feliz por ter perguntado. O café só significa que, não importa quão cheia a vossa vida possa parecer, sempre há tempo para uma chávena de café com um amigo”.»


[Exame de Consciência: Será que todos damos o verdadeiro valor às bolas de golfe??]

Actum est!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

"Illusion never changed into something real.."

.. Já cantava a Natalie Imbruglia em "Torn".

Às vezes juro que gostaria de conhecer o parvo ou parva que inventou a triste ideia de que "pensamentos positivos atraem coisas positivas". E mais triste ainda é quem acredita em tamanha parvoíce..

É que pior que uma ilusão, é ter de levar com a irmã dela: a senhora dona desilusão! Ora, "apreceiem lhá":

Um indivíduo qualquer mata-se a estudar anos a fio, licencia-se num curso qualquer, faz umas pós-graduações, vai a imensas entrevistas para conseguir emprego na sua área e, como lhe dizem, tem "pensamento positivo". Após várias tentativas frustradas, continua a mandar o curriculo para mais empresas, continua a trabalhar na caixa de um supermercado e continua com o pensamento positivo. Passados seis meses, o seu contrato no supermercado não é renovado, vai para o desemprego, passa a mandar currículo para outras empresas com área diferente da sua para tentar a sua sorte, mas mantém o pensamento positivo.. Ao fim de um ano, não consegue encontrar nenhum trabalho, perde o subsídio de desemprego e manda o pensamento positivo para um sítio não lá muito bonito.. Teve um encontro com a senhora desilusão..

Isto é somente um exemplo de uma situação entre mil e uma outras! Não vale de nada camuflar a vida com "pensamentos positivos" quando toda a gente sabe que só o simples acto de viver é difícil..

Passa-se a mesmíssima coisa com o Natal e a Passagem de Ano. De que vale acreditar que este ano o Natal seria diferente e mais especial quando sempre se achou que esta época é a mais falsa de todos os tempos? Ora bem, a senhora desilusão bateu à porta e só veio confirmar o que já era sabido aqui pela pessoa: pensamento positivo e Natal não são coisa em que se deva acreditar.
Não, não me chamo Ebenezer Scrooge..

Passagem de Ano.. Essa então dá-me para rir. Esperar que o ano novo seja melhor que o velho é a mesma coisa que estar sentado no sofá à espera que lhe apareça o Pai Natal à frente e não estou a falar daquele gajo do Dolce Vita que toca aquele badalo do sino mais irritante à face da Terra. Estou a falar do verdadeiro mesmo!!

O povo fala mal de quem pensa de forma negativa, mas ao menos esses gajos não se desiludem. Se estão sempre à espera que algo lhes corra mal, só têm duas hipóteses: ou corre mal e dizem "Já estava à espera" (portanto: no surprise) ou corre bem e "Epá!! Que surpresa!"..

Não é preciso ser dotado de muita inteligência para se perceber que esta "filosofia" não leva a lado nenhum a não ser à desilusão. Só na Parvónia é que ter pensamentos positivos leva a bons resultados e maus pensamentos levam a maus resultados.

Sei que até poderá haver muita gente que poderá ficar "aufendidíssima" com o que acabo de escrever, mas é a minha opinião após vários anos de experiência na coisa. E acreditem que trabalho imenso para que a vidinha corra pelo melhor.. Não sou do tipo de ficar sentada à espera que caia "alcoisa" do céu.

(Sim, hoje estou mais madeirense que o habitual.. )

Conclusão: é preferível ter então (no mínimo!) uma mente neutra e aprender a não ter as expectativas nas alturas e paz na terra aos homens.. Para desgosto dos molengas, continuar a lutar diariamente é simplesmente o caminho a seguir..

Actum est!