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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nós, as mulheres


Caros leitores, atendendo a um dos últimos posts do blog da minha prima Raquel Os homens são como a roupa, venho agora eu escrever algo semelhante, mas desta vez sobre nós, mulheres!

Como é que nos devem tratar? Eis a questão..

Já ouvi dizer que as mulheres são como as maçãs..
A primeira vez que ouvi isso ainda me deu para rir e confesso que achei uma baboseirada tremenda.. Mas agora, a verdade é que acho que realmente até somos..

"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se magoar. Preferem apanhar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

A pergunta é: será que os homens (ou pelo menos alguns deles) têm a coragem e a vontade de escalar a árvore? De fazer esse esforço para ter essa maçã?


Actum est!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Esperar


"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."


in Diário da tua Ausência
Margarida Rebelo Pinto


Actum est!

sábado, 23 de janeiro de 2010

A Vida



«Quando parece que há coisas demais na vida para se cuidar, quando as 24 horas de um dia não são suficientes, lembre-se do balde de maionese e das duas chávenas de café...

Um professor começou a aula para a sua turma de filosofia com uma série de objectos à sua frente. Sem dizer uma palavra, pegou num enorme balde de maionese vazio e passou a enchê-lo com bolas de golfe. Quando terminou, perguntou aos seus alunos se o balde estava cheio. Eles concordaram que estava.
O professor pegou então numa caixa contendo cascalho e derramou o seu conteúdo dentro do balde. Ele abanou levemente o balde e o cascalho espalhou-se pelos espaços abertos entre as bolas de golfe. Ele perguntou novamente aos alunos se o balde estava cheio. Eles responderam que sim.

O professor pegou então numa caixa cheia de areia e derramou-a para dentro do balde. Obviamente, a areia preencheu todo o espaço restante. Ele perguntou mais uma vez se o balde estava cheio. Os alunos responderam com um “SIM” unânime.

O professor alcançou então duas chávenas de café que estavam sobre a mesa e derramou todo o seu conteúdo no balde, preenchendo efectivamente os espaços restantes entre os grãos de areia.

Os estudantes riram.

“Agora”, disse o professor, enquanto duravam as risadas. “Quero que vocês imaginem que este balde representa a vossa vida”.

“As bolas de golfe são as coisas mais importantes – o vosso Deus, a vossa família, os vossos parceiros, os vossos filhos, a vossa saúde, os vossos amigos e as vossas paixões favoritas – coisas que preencheriam a vossa vida, mesmo que todo o resto se perdesse”.

“O cascalho representa as outras coisas que têm valor como o vosso trabalho, a vossa casa, o vosso carro”.

“A areia é todo o resto, as coisas pequenas”.

“Se colocarem a areia no balde primeiro” continuou, “não há espaço para o cascalho ou para as bolas de golfe. A mesma coisa acontece com a vida. Se gastam todo o vosso tempo e a vossa energia com coisas pequenas, nunca haverá espaço para as coisas que são importantes para vocês”.

“Dêem atenção às coisas que são críticas para a vossa felicidade. Brinquem com os vossos filhos. Tratem da vossa saúde. Levem a vossa parceira ou parceiro para jantar. Joguem outros 18 buracos de golfe. Sempre haverá tempo para arrumar a casa e consertar as coisas quebradas”.

“Cuidem primeiro das bolas de golfe – as coisas que realmente importam. Definam as vossas prioridades. O resto é só areia”.

Uma das alunas levantou a mão e perguntou o que o café representava. O professor sorriu.

“Fico feliz por ter perguntado. O café só significa que, não importa quão cheia a vossa vida possa parecer, sempre há tempo para uma chávena de café com um amigo”.»


[Exame de Consciência: Será que todos damos o verdadeiro valor às bolas de golfe??]

Actum est!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

"Illusion never changed into something real.."

.. Já cantava a Natalie Imbruglia em "Torn".

Às vezes juro que gostaria de conhecer o parvo ou parva que inventou a triste ideia de que "pensamentos positivos atraem coisas positivas". E mais triste ainda é quem acredita em tamanha parvoíce..

É que pior que uma ilusão, é ter de levar com a irmã dela: a senhora dona desilusão! Ora, "apreceiem lhá":

Um indivíduo qualquer mata-se a estudar anos a fio, licencia-se num curso qualquer, faz umas pós-graduações, vai a imensas entrevistas para conseguir emprego na sua área e, como lhe dizem, tem "pensamento positivo". Após várias tentativas frustradas, continua a mandar o curriculo para mais empresas, continua a trabalhar na caixa de um supermercado e continua com o pensamento positivo. Passados seis meses, o seu contrato no supermercado não é renovado, vai para o desemprego, passa a mandar currículo para outras empresas com área diferente da sua para tentar a sua sorte, mas mantém o pensamento positivo.. Ao fim de um ano, não consegue encontrar nenhum trabalho, perde o subsídio de desemprego e manda o pensamento positivo para um sítio não lá muito bonito.. Teve um encontro com a senhora desilusão..

Isto é somente um exemplo de uma situação entre mil e uma outras! Não vale de nada camuflar a vida com "pensamentos positivos" quando toda a gente sabe que só o simples acto de viver é difícil..

Passa-se a mesmíssima coisa com o Natal e a Passagem de Ano. De que vale acreditar que este ano o Natal seria diferente e mais especial quando sempre se achou que esta época é a mais falsa de todos os tempos? Ora bem, a senhora desilusão bateu à porta e só veio confirmar o que já era sabido aqui pela pessoa: pensamento positivo e Natal não são coisa em que se deva acreditar.
Não, não me chamo Ebenezer Scrooge..

Passagem de Ano.. Essa então dá-me para rir. Esperar que o ano novo seja melhor que o velho é a mesma coisa que estar sentado no sofá à espera que lhe apareça o Pai Natal à frente e não estou a falar daquele gajo do Dolce Vita que toca aquele badalo do sino mais irritante à face da Terra. Estou a falar do verdadeiro mesmo!!

O povo fala mal de quem pensa de forma negativa, mas ao menos esses gajos não se desiludem. Se estão sempre à espera que algo lhes corra mal, só têm duas hipóteses: ou corre mal e dizem "Já estava à espera" (portanto: no surprise) ou corre bem e "Epá!! Que surpresa!"..

Não é preciso ser dotado de muita inteligência para se perceber que esta "filosofia" não leva a lado nenhum a não ser à desilusão. Só na Parvónia é que ter pensamentos positivos leva a bons resultados e maus pensamentos levam a maus resultados.

Sei que até poderá haver muita gente que poderá ficar "aufendidíssima" com o que acabo de escrever, mas é a minha opinião após vários anos de experiência na coisa. E acreditem que trabalho imenso para que a vidinha corra pelo melhor.. Não sou do tipo de ficar sentada à espera que caia "alcoisa" do céu.

(Sim, hoje estou mais madeirense que o habitual.. )

Conclusão: é preferível ter então (no mínimo!) uma mente neutra e aprender a não ter as expectativas nas alturas e paz na terra aos homens.. Para desgosto dos molengas, continuar a lutar diariamente é simplesmente o caminho a seguir..

Actum est!