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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Coração de Papel


Um dia um professor resolveu dar uma lição a uma criança que se divertia a mentir e magoar as outras crianças.

Entregou-lhe uma folha de papel lisa e disse:

- Amassa-a!

A criança, com medo, obedeceu e fez com ela uma bolinha.

- Agora deixa-a como estava antes.

É óbvio que não pôde deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de vincos.

Então o professor disse-lhe:

- O coração das pessoas é como esse papel. A marca que neles deixamos é tão difícil de apagar como esses vincos.
Actum est!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Lição do Ratinho



«Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e a sua esposa a abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu para o pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, há uma ratoeira na casa!!

A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato - disse o porco - mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e ela disse-lhe:
- O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira a apanhar a sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que seria.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia apanhado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo a gente sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro agarrou no machado e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e os vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou por morrer.
Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.»


Moral da História:
Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.


O problema de um é problema de todos!


Actum est!