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terça-feira, 30 de novembro de 2010

As competências do professor do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário

«Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.» - Augusto Cury

Nos dias que correm, um professor é muito mais do que uma fonte de conhecimentos. Esta trata-se, de facto, de uma noção pouco realista do papel que este profissional tem de desempenhar e que se vem verificando com os constantes desafios que o docente enfrenta actualmente.

Isto porque, se há umas décadas o papel do professor se resumia a transmitir matéria e a ajudar o aluno a conseguir a melhor prestação possível, hoje em dia, a exigência que se coloca ao profissional do ensino é muito maior.

Actualmente, com as transformações da sociedade e numa era em que os pais vão tendo cada vez menos tempo para os filhos, o docente acaba por também ter a responsabilidade de desempenhar as funções de conselheiro, segundo pai e até mesmo de um “ombro” amigo.

Além do seu papel educacional e formador, este tem também de adaptar a transmissão de conhecimentos às especificidades de cada aluno. Se antes essa era uma tarefa aparentemente simples, nos dias de hoje o professor enfrenta graves problemas de indisciplina, dificuldades de aprendizagem e/ou necessidades especiais por parte das pessoas a quem tem de ensinar.

E então, qual a atitude certa a tomar face a estes novos desafios?
A meu ver, não há nenhuma fórmula secreta que nos diga qual a melhor atitude a tomar enquanto professor. Aprende-se a educar, educando. No entanto, existe um vasto leque de procedimentos que se deve ter em conta na hora que se escolhe leccionar como profissão.

Os alunos não são iguais, logo, há que respeitar a diversidade de cada um deles quanto às suas origens e opções. Ao fazermos isto, estaremos a valorizar diferentes formas de conhecimento, de comunicação e expressão.

Cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens, promover a auto-confiança e desenvolver a capacidade de questionar devem ser algumas de muitas valências que o docente deve incutir nos alunos. Muitos deles virão de classes sociais diferentes, de famílias problemáticas e com dificuldades económicas, contudo isso não deve constituir uma barreira para o jovem.

O papel do professor nestes casos é essencial, pois tem de encorajar o aluno e apoiá-lo na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na construção da sua autonomia para aprender.

Este profissional tem como função, entre outras, relacionar-se e trabalhar de forma construtiva com os restantes professores, sempre tendo consciência das suas necessidades de formação e actualização contínuas.

Ora, como membro da comunidade educativa, o professor deve então incentivar a criação de espaços e tempos livres dos estudantes na escola. Uma forma de estimular o convívio e ajuda entre colegas e não a competição por melhores resultados.

A capacidade de resolver conflitos na sala de aula é uma mais-valia para quem lecciona, pois a aprendizagem não pode fundamentar-se em sentimentos de frustração ou de inveja por parte dos alunos. Isto pode levar a desfechos menos desejados como a desistência dos estudos.

Autora: Helena Teixeira

Actum est!

Nota: Trabalho para a cadeira de Iniciação à Prática Profissional I do Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário

terça-feira, 2 de novembro de 2010

5 Lições Sobre Como Tratar as Pessoas

«Primeira lição importante – Senhora da limpeza

Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste.
Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última:

"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"

Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela?

Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.

"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'."

Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.

Segunda lição importante – Boleia na chuva

Uma noite, pelas 23:30, uma mulher de origem Africana, estava apeada numa auto-estrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente chuva torrencial.

O carro dela tinha avariado e ela precisava desesperadamente de uma boleia.
Completamente encharcada, ela decidiu fazer "stop" ao carro que se aproximava.
Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma atitude de bravado naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um taxi.

Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da morada do jovem e agradeceu-lhe.
Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão de ecrã panorâmico era-lhe entregue à porta. Um cartão de agradecimento acompanhava a televisão.

Dizia:
"Muito obrigada por me ajudar na auto-estrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que você apareceu.
Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido outros de maneira tão altruísta.
Com sinceridade, Mrs. Nat King Cole."

Terceira lição importante – Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se à mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.

"Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.

A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.

A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.

Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...

Não sei se está a ver, ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.

Quarta lição importante – O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho.
Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da
pedra, contornando-a.

Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.

Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho.

Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais às costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.

O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!

Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação.

Quinta lição importante – Dar quando conta

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater.

O médico explicou-lhe a situação da irmã e peguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.
Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer "Sim, eu faço-o se isso a salvar."

À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer.
Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?"...

Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico, ele pensou que teria que dar todo o seu sangué à irmã para a poder salvar.»

Autor desconhecido

Actum est!